Como em qualquer situação em que duas pessoas se conhecem pela primeira vez, o que acontece inicialmente é a apresentação entre a pessoa e o/a psicólogo/a; segue-se o que se designa por consentimento informado que, basicamente, consiste no esclarecimento acerca das questões relativas à confidencialidade das consultas e, eventualmente, honorários.
Posteriormente, o/a psicólogo/a informa a pessoa sobre o funcionamento da(s) consulta(s): independentemente da orientação ou modelo adotado pelo profissional (por exemplo orientação psicanalítica ou cognitivo-comportamental, entre outras), a consulta de psicologia clínica baseia-se na entrevista clínica: um diálogo entre o/a psicólogo/a e a pessoa, de modo a que esta explore as suas dificuldades e/ou objetivos. Para além deste diálogo, é possível que sejam utilizados determinados instrumentos, tais como testes ou questionários, e podem também ser propostas determinadas atividades para a pessoa realizar entre consultas (mas não é prescrita medicação, pois os psicólogos não são médicos). As consultas podem variar na duração e frequência - no que respeita à duração esta varia normalmente entre os 45 e os 60 minutos, com exceção da primeira consulta que poderá ser um pouco mais longa; em relação à frequência das consultas esta depende de diferentes variáveis tais como a gravidade da situação ou a disponibilidade da pessoa, podendo ser semanal, quinzenal ou até mensal. O número total de consultas depende, entre outros fatores, da complexidade da condição apresentada. Nas consultas, o/a psicólogo/a pretende, juntamente com a pessoa, delinear as melhores estratégias para reduzir, aliviar ou eliminar o sofrimento existente e/ou promover o desenvolvimento pessoal, sendo portanto natural, especialmente na primeira consulta, o/a psicólogo/a fazer diversas perguntas, no sentido de perceber quais as dificuldades ou desafios atuais, num ou mais contextos de vida. Finalmente, são estabelecidos, sempre em conjunto entre o/psicólogo/a e a pessoa, os objetivos a trabalhar/alcançar e, com base em tudo o que já foi referido, a periodicidade e número aproximado das futuras consultas. Então e quando é que devo procurar um/a psicólogo/a? São muitas as situações que podem levar à marcação de uma consulta de psicologia, nomeadamente:
Independentemente do motivo que possa levar a uma consulta de psicologia clínica, esta é sempre caracterizada por uma relação entre duas pessoas: a que procura cuidados e e o/a psicólogo/a, que assenta sobretudo na compreensão e apoio, sem julgamentos ou juízos de valor. Ver também: - Tenho uma consulta de psiquiatria, e agora? - Diferentes tipos de psicoterapia: como escolher? - O que acontece nas terapias de grupo? Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós ManifestaMente, Rui André Salvador Os comentários estão fechados.
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Outubro 2024
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