ManifestaMente
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador

blog

Sermos nós próprios/as: A tendência que nunca sai de moda

10/4/2025

 
Fotografia
Já todos ouvimos falar de autoestima: alta, baixa autoestima... Seja qual for a forma como usamos esta palavra, parece que é sempre algo tão abstrato como uma obra de Picasso. A verdade é que este conceito - tão mutável na sua natureza - corresponde a um aglomerado de pensamentos, crenças e sentimentos que adotamos quanto a nós próprios(as), bem como ao modo como os julgamos. No fundo, é o apreço que sentimos por nós mesmos(as): a capacidade de nos amarmos, valorizarmos e aceitarmos, reconhecendo tanto as nossas qualidades, como as fragilidades que nos são inerentes e à condição humana.
Importância da autoestima e impacto na saúde mental
Muitas vezes, falamos de autoestima como algo que se tem ou não se
tem... Oxalá fosse tão simples, não é? A autoestima é construída desde cedo e varia consoante experiências e acontecimentos que vão esculpindo a nossa autoimagem (como nos vemos) e o nosso autoconceito (como nos percebemos num todo e em relação ao mundo exterior). A autoestima é, de facto, um componente fundamental da nossa saúde mental e bem-estar emocional. Se nos julgarmos desadequados(as), inferiores, fracos(as) ou não merecedores(as), iremos viver de acordo com estas crenças. Por exemplo, podemo-nos hiperfixar naquilo que pensamos ser os nossos traços negativos, culparmo-nos pelo que acontece a cada momento e ser incapazes de aceitar os nossos erros e viver com eles de forma saudável. Podemos ainda correr o risco de mais facilmente deixarmos que os outros guiem o nosso caminho, tomando decisões por nós e ditando o nosso percurso à sua maneira, enquanto nos autocriticamos e nos deixamos “levar pela maré”.
Esta incapacidade de lidar com os desafios da vida e viver
constantemente num estado depreciativo connosco mesmos/as torna-se um risco de desenvolvimento de problemas de saúde mental, podendo levar a quadros clínicos de ansiedade, depressão e e perturbações do comportamento alimentar, bem como ao isolamento social.

Desafios da era tecnológica: A glória das redes sociais e a ilusão da perfeição
Num mundo cada vez mais rápido, digitalizado e globalizado, com
tendências que nascem tão depressa como morrem, é fácil sentirmo-nos cada vez mais desligados de nós próprios(as), do nosso “eu”, e compararmo-nos constantemente às imagens retocadas e às realidades irreais que nos tentam vender, para influenciar o modo como nos queremos ver, sentir e apresentar na esfera pessoal, profissional e social. A falta de valorização da diversidade, aliada à padronização da beleza e do sucesso, faz-nos querer ser iguais a outros e encaixar em certos modelos de perfeição irrazoáveis e até perigosos. A pele impecável, o corpo esculpido, o estilo de vida luxuoso... Tudo isto aparece no nosso feed diariamente, criando a ilusão de que, para nos aceitarmos e sermos aceites, para nos valorizarmos e termos valor, para nos amarmos e sermos amados(as), temos de nos encaixar num certo tipo de corpo, de atitude, fazer certas atividades no nosso tempo livre, viajar para certos sítios, vestir-nos e arranjar-nos de uma certa forma, ter um certo tipo de casa, trabalho... Tudo isto pode parecer inofensivo no nosso dia a dia, afinal já se tornou algo tão “banal” que talvez já nem dêmos conta. No entanto, o peso das comparações na autoestima e, consequentemente, na saúde mental, pode ser desastroso, se não ganharmos consciência dos seus efeitos prejudiciais, tentarmos desmitificar certos padrões e favorecermos uma cultura de aceitação e valorização do nosso “eu”, único, real e humano.

Como proteger e promover a autoestima?
Reduzir o tempo de ecrã e filtrar o conteúdo
- Estabelecendo limites diários ou simplesmente substituindo o uso excessivo dos dispositivos tecnológicos (e das redes sociais) por atividades offline ao longo do dia. Dar preferência ao consumo de conteúdo e ao contacto digital que fomente a diversidade e a autoaceitação.
Investir no autocuidado - Dizer não ao “self-care” exclusivamente focado noconsumismo e na utilização de bens materiais numa tentativa de promover o bem-estar, mas sim dedicar tempo a atividades que realmente valorizamos e nos fazem sentir bem. Pode ajudar pensar no “eu” mais novo: “o que gostava de fazer quando era mais novo(a)?, “o que me fazia sentir bem comigo(a) próprio(a)?” e adaptar essas atividades para as voltar a realizar com mais frequência no dia a dia.
Cultivar relações reais e de apoio - Conectando-nos com pessoas que nos fazem sentir bem e que valorizam quem somos, e não apenas uma parte superficial nossa (como a aparência ou o estilo de vida), bem como pessoas com as quais podemos partilhar e expressar as nossas emoções, contando com o seu apoio.
Praticar a autocompaixão - Sermos gentis connosco mesmos(as) aquando do surgimento de pensamentos destrutivos, autocríticos e depreciativos, da mesma forma como faríamos com os(as) nossos(as) amigos(as). Colocar frequentemente a questão: “o que diria a alguém quem gosto, se partilhasse comigo pensamentos sobre si próprio(a) como os que estou a ter agora?”.
Reflexão e autoconsciência - Tomar consciência sobre hábitos autodestrutivos que podem estar a afetar a nossa autoestima - como sermos demasiado exigentes connosco próprios(as), colocando expectativas utópicas em nós mesmos(as) e nas nossas rotinas, procurando a perfeição e rejeitando o erro. Identificando estes pensamentos e sentimentos torna-se mais fácil  reformulá-los de forma positiva e realista. Escutar a intuição e questionar as escolhas que fazemos é essencial para garantir que estamos a tomar decisões por nós e não pelos outros.
Ajuda psicológica - Procurar acompanhamento psicológico pode ser umaferramenta poderosa para trabalhar a autoestima, permitindo explorar ecompreender pensamentos, sentimentos e comportamentos num ambiente seguro e acolhedor.

Gentileza e empatia: de nós para os outros
A forma como tratamos os outros também influencia a saúde mental coletiva. Um comentário negativo ou ignorante pode destruir a autoestima de alguém. Por isso, pratiquemos a empatia e sejamos gentis com os outros como gostaríamos que fossem connosco, pois todos nós, por muito confiantes que aparentemos ser, enfrentamos desafios invisíveis e o peso das palavras é significativo. Zelem pela vossa saúde mental, sejam vocês próprios(as) e encorajem os outros a fazer o mesmo!

Se está a sofrer ou conhece alguém que está em sofrimento psicológico, contacte o Serviço de Aconselhamento Psicológico da Linha SNS24 - 808 24 24 24 - ou veja os outros recursos disponíveis:
Preciso de Ajuda

Juntos pela saúde mental de todos nós,
Bárbara Gomes


Referências:
- Eu Sinto.Me 
 - Body shaming, Redes Sociais, Verão e Autoestima?
- Como construir autoestima
- A Importância da Autoestima e Autoimagem para o Bem-Estar Emocional
- Autoimagem do adolescente: sinais de alarme e como ajudar.
- Autoimagem, Autoconceito e Autoestima: Qual a diferença entre Autoimagem, Autoconceito e Autoestima?

Comments are closed.
    Imagem

    Categorias

    Tudo
    Aconteceu
    Ajudar
    Arte
    Auto Ajuda
    Cidadania
    COVID 19
    Crianças
    Cuidadores
    Datas Festivas
    Dinamizadores Locais
    Doença Mental
    Estigma
    Família
    Figuras Publicas
    Homens
    Idosos
    Iniciativas
    Internacional
    Jovens
    Kit
    Língua Gestual Portuguesa
    ManifestaMente
    Mulheres
    Parentalidade
    Portugal
    Prevenir
    Recursos
    Relações
    Suicidio
    Testemunhos
    Trabalho

    Histórico

    Abril 2025
    Março 2025
    Fevereiro 2025
    Janeiro 2025
    Dezembro 2024
    Novembro 2024
    Outubro 2024
    Setembro 2024
    Agosto 2024
    Julho 2024
    Junho 2024
    Maio 2024
    Abril 2024
    Março 2024
    Fevereiro 2024
    Janeiro 2024
    Dezembro 2023
    Novembro 2023
    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Julho 2023
    Junho 2023
    Maio 2023
    Abril 2023
    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018

    Feed RSS

    Termos e Condições:
    1. Gerais
    2.Termos de utilização do site, página do Facebook e eventos do ManifestaMente
    3. Política de Privacidade
    4. Política de Cookies

Powered by Create your own unique website with customizable templates.
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador