Empenharmo-nos em criar ambientes mais inclusivos deve ser uma missão de todos e implica a promoção de valores de respeito e igualdade, ajudando cada um de nós a viver de forma saudável e a ser respeitado na sua individualidade. Podemos ser pessoas mais inclusivas seguindo estas sugestões:
Prestar atenção aos sinais de alerta das pessoas que nos rodeiam, como: mudanças súbitas no comportamento, isolamento social, alterações no desempenho académico, desinteresse por atividades que antes lhes agradavam ou sinais de ansiedade e tristeza. Pessoas que manifestem estes sinais podem estar a precisar de apoio da nossa parte (sugestões aqui). Adoptar uma postura inclusiva nos grupos: identificar sinais de exclusão sistemática de alguma pessoa, risos constrangedores ou a normalização de piadas inapropriadas dirigidas a alguém, não aderir nem alimentar estes comportamentos e manifestarmo-nos contra sempre que possível. Encontrar ambientes de segurança onde possamos expressar os sentimentos e experiências de forma segura, estando à vontade para falar sobre bullying ou discriminação. Respeitar e ter curiosidade pela diferença, em todas as suas formas. Ou seja, em vez de rejeitar à partida pessoas e contextos muito diferentes dos nossos, aproveitar para conhecer melhor e perceber o que está por detrás das diferenças. Muitas vezes podemos descobrir motivações, preocupações e vivências semelhantes nas pessoas que nos parecem diferentes, e também encontrar maneiras de estar e ser interessantes, que alargam os nossos horizontes. Ser proativo a cultivar o respeito pela diferença: Participar em atividades que permitam conhecer diferentes origens, orientações e realidades, estimulando a curiosidade pela diferença e uma cultura de respeito e de compreensão mútua. Cultivar a imunidade ao preconceito: Pensar criticamente sobre as influências que te rodeiam e tomar decisões informadas. Ter atenção à forma como falamos: A forma como falamos tem um impacto enorme na forma como os outros se sentem. Utilizar linguagem respeitosa e inclusiva inclui não fazer piadas ou comentários ofensivos sobre a identidade de género, orientação sexual, origem, corpo ou qualquer outra característica de alguém. Inclui também perguntar por que pronomes uma pessoa prefere ser tratada e respeitá-los – por exemplo, uma pessoa pode preferir ser tratada como “ele”, como “ela” ou usando linguagem neutra, com pronomes neutros como “elu” ou evitando o uso de pronomes ou identificativos de género (ex: “Nico vai connosco ao cinema” ou “aquela pessoa prefere ser tratada assim”). Quando temos dúvidas sobre algum termo ou linguagem, podemos sempre perguntar de forma respeitosa ou pesquisar para aprender mais. Ler também
Porque é que a diversidade é tão importante para nós, jovens?
O que é isto de diversidade e Saúde Mental A pressão dos outros e a importância de ser fiel a mim mesmo Quem sou eu e qual é o meu lugar no mundo? Como posso melhorar a saúde mental de todos nós A nossa Saúde Mental enquanto jovens A minha saúde mental: Manter, melhorar, prevenir Isto é normal? O que está a acontecer no meu cérebro na adolescência? Porque é importante falar sobre o que sentimos? O que significam as redes sociais para nós jovens, hoje em dia Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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