A neurodiversidade refere-se a formas de funcionamento do cérebro que diferem do padrão considerado típico, dito neurotípico. Inclui condições como as perturbações do espectro do autismo, a perturbação de hiperatividade e défice de atenção, a dislexia, a dispraxia, entre outras. Em vez de encaradas como “problemas” ou "doenças", estas condições devem ser vistas como diferentes formas de processar o mundo, que têm os seus próprios pontos fortes e desafios. Estes desafios incluem dificuldades na concentração, no controlo dos impulsos, na interação social ou na adaptação a mudanças ou a uma maior sensibilidade a estímulos sensoriais, como sons ou luzes fortes. A neurodiversidade não deve ser vista como um defeito. Ser neurodivergente é apenas uma forma diferente de funcionamento cerebral. Pessoas neurodivergentes podem ter talentos incríveis, como criatividade, hiperfoco em interesses específicos e pensamento inovador. Mas também podem precisar de apoio em algumas áreas. Em vez de tentar "consertar" alguém, devemos aprender a conviver e valorizar as diferenças. Como ajudar o/a meu adolescente a lidar com a neurodiversidade? Ambientes acolhedores, estruturados e flexíveis podem assegurar o bem-estar emocional de pessoas que enfrentam estas questões. É importante ainda ensinar aos seus filhos a importância da empatia e do respeito pelas diferenças dos outros, explicando que cada pessoa tem uma forma única de pensar e processar o mundo e que isso deve ser valorizado, não rejeitado. Devemos ensinar às pessoas adolescentes a nosso cuidado a não julgar a neurodivergência, nem fazer piadas ou colocar rótulos. É importante sabermos respeitar o tempo de cada um para desempenhar as suas tarefas e lutar pela sua inclusão na escola, no trabalho e na sociedade. A neurodiversidade mostra que não existe apenas uma maneira certa de pensar, e isso é o que torna o mundo mais interessante! Se a pessoa ao seu cuidado é neurodivergente, é importante:
Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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