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Conteúdos para
pais e cuidadores

Orientações para gerir as redes sociais do/da meu/minha adolescente

29/4/2025

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Orientações gerais

É consensual a necessidade de garantir a segurança na utilização das tecnologias digitais, em particular das redes sociais. Cada caso é um caso e a maturidade e contexto de cada jovem podem ditar especificidades próprias. Contudo, de uma forma geral, podemos dizer que a segurança online traduz-se em várias dimensões: idade de início de utilização, tempo de ecrã diário, condições da sua utilização e outras características particulares da utilização.
Cada jovem e cada família são únicos e têm especificidades e necessidades próprias. De um modo geral, existem algumas recomendações universais para a utilização responsável de ecrãs em  casa/família:
  • Deve procurar monitorizar regularmente o uso que é feito dos ecrãs, no que diz respeito ao tempo, o local e os conteúdos consumidos.
  • Se a televisão não está a ser utilizada, desligue-a. Pode interferir com as interações sociais, impedindo que surjam conversas ou outras atividades. Privilegie tempos sem ecrãs e desafie a família a fazer alguma atividade em conjunto.
  • Idealmente não devem existir ecrãs nos quartos e nos espaços de refeição e deve ser evitada a exposição a dispositivos ou ecrãs 1 hora antes da hora de dormir.


Idade

No que diz respeito à idade de início do uso de redes sociais, a maioria das redes sociais impõe um limite mínimo de idade de 13 anos. O Instagram afirma fornecer experiências adequadas à faixa etária da pessoa no caso desta se tratar de um/a adolescente entre 13 e 17 anos, nomeadamente a conta é privada por defeito, o contato indesejado de adultos desconhecidos é impedido e as opções de veiculação de anúncios usadas por anunciantes são restritas. Contudo, é difícil garantir a execução desta imposição, sendo comum as/os jovens mentirem sobre a sua idade quando criam o seu perfil na rede social.

Alguns países têm adotado medidas mais rigorosas no que diz respeito ao limite mínimo de idade. A Austrália aprovou uma lei que impede menores de 16 anos de criarem perfis em redes sociais. A China restringe o acesso de menores desde 2021, exigindo a identificação através de um documento de identidade. Os menores de 14 anos não podem passar mais de 40 minutos por dia no Douyin, a versão chinesa do TikTok, e o tempo de jogo online para crianças e adolescentes é limitado. De notar que a verificação do cumprimento destas imposições é complexa, assim como a sua eficácia como medida dissuasora incerta.

Em Portugal não existem disposições legais ou recomendações oficiais quanto à idade mínima de início de utilização de redes sociais. Deve ser tido em conta a maturidade da pessoa, o contexto e os limites que serão definidos adequados à situação.

Tempo de ecrã

Quando falamos de tempo de ecrã referimo-nos a tempo dispendido por dia, em tablets, computadores, smartphones, consolas de jogos e televisão. Alguns estudos sugerem a definição de limites claros nos canais usados e tempo dispendido. De um modo geral, as recomendações para o tempo de ecrã diário, com supervisão, estabelecem-se de acordo com a faixa etária: até aos 2 anos não utilizar; 2 aos 5 anos 1 hora; acima dos 5 anos 2 horas; adolescente 2 a 3 horas. Em qualquer idade, incluindo adultos, os ecrãs não devem ser utilizados durante as refeições e pelo menos 1 hora antes de dormir.

De acordo com a “The Goldilocks Hypothesis”, o uso de tecnologia em níveis moderados não é intrinsecamente prejudicial e pode até ser vantajoso. Segundo esta teoria, considera-se que o “uso excessivo” das tecnologias digitais está presente quando interfere com o aproveitamento escolar, com as atividades extracurriculares ou outras atividades sociais, mas acredita-se também que o uso reduzido das mesmas possa privar os jovens de informações sociais importantes e atividades de pares.

De um modo geral, recomenda-se que os/as adolescentes não ultrapassem 2 horas de ecrã por dia, a fim de garantir algum equilíbrio entre a vida online e offline.

Medidas de segurança

Deixamos aqui 5 medidas para melhorar a segurança da atividade online, que são válidas para jovens, mas também para adultos:
  1. Controlar a nossa privacidade: devemos informarmo-nos sobre as configurações que estão ativadas no perfil de cada uma das nossas redes sociais. Temos de saber quem vê e o que vê!
  2. Quem vê caras não vê corações: não devemos adicionar todas as pessoas que nos enviam um pedido de amizade. Conhecemos? Queremos estar ligada a essa pessoa? Essa pessoa pode prejudicar-nos, agora ou até no futuro?
  3. Pensar antes de postar: é importante lembrarmo-nos de quem vê o nosso perfil, mas como também é simples copiar conteúdos e passá-los a terceiros. A internet não esquece! Tudo pode ser recuperado, e provavelmente nos piores momentos. Não devemos postar fotos ou mensagens que nos possam prejudicar ou prejudicar outra pessoa, seja agora ou no futuro.
  4. Não partilhar informações pessoais: não partilhamos o nosso nome completo, morada, número de telefone, nomes das escolas, localização, passwords, etc. Não controlamos quem vai ler e ver tudo o que publicamos.
  5. Por último, aproveitar a vida: aproveitemos a vida online e não nos esqueçamos da vida offline também!


Como abordar o tema com o/a meu/minha adolescente?

Se não for criado um ambiente de diálogo, podemos facilmente começar a imaginar o pior e partir logo do princípio que todas ou quase todas as interações online são mal intencionadas. Contudo, existe ainda uma visão algo datada dos relacionamentos online e de como esta geração não consegue aguentar as “relações reais”. É importante ter consciência de todos estes preconceitos no momento de procurar iniciar o diálogo com a/o nossa/o filha/o sobre a sua vida online.

A maioria das nossas preocupações pode ser esclarecida através de um diálogo aberto com o/a nosso/a filho/a. Mas atenção, quando procuramos iniciar uma conversa a última coisa que queremos é que as nossas preocupações sejam interpretadas como agressividade ou intrusividade. Isto pode levar a/o jovem a retrair-se ainda mais e refugiar-se ainda mais no mundo digital, percecionado como seguro.
 
Deixamos aqui 4 dicas para iniciar a conversa:
  1. Não é um interrogatório! Tente não inundar com perguntas. Comece lentamente e aceite o que ele/a está confortável em partilhar.
  2. Tenha curiosidade! Se iniciar a conversa com  interesse genuíno em saber os interesses da/o sua/eu filha/o é mais provável que esta/e os queira partilhar. Se achar alguma coisa preocupante, tente manter a mente aberta e saber mais, evitando que o/a jovem se retraia e não deseje partilhar mais.
  3. Aprenda! Se a/o jovem se entusiasmar é provável que comece a falar de coisas que desconhece completamente. Mantenha–se na conversa e procure aprender verdadeiramente . Esse esforço (mesmo que seja em vão) vai ser certamente reconhecido.
  4. Celebre as vitórias! Se se aperceber que o/a jovem se esforçou por determinados objetivos ou criou algo com empenho, reconheça o seu esforço, mesmo que não reconheça valor na acção.

Dê prioridade à empatia dando atenção a como se sente a/o jovem em vez de criticar o conteúdo com que estão a interagir.  O objetivo é criar confiança! Se o/a jovem perceber que tem genuíno interesse pelo que este/a está a viver, mais facilmente vai partilhar assuntos mais delicados relacionados com as suas interacções online. Mantenha a conversa ao longo do tempo.

Ajudar a gerir melhor as redes

É importante promover atividades offline atrativas, nas quais a/o adolescente possa participar, sem depender do uso de plataformas sociais. Mas mais importante do que isso, é fundamental dar o exemplo, evitando o excesso de uso do telemóvel à frente dos/as filhos/as. Os pais e cuidadoras/es devem incentivar a construção de um sentido crítico sobre as redes sociais, promovendo a autoaceitação e discutindo a diferença entre a representação online e a realidade, sempre que possível.

Deixamos aqui algumas sugestões para cuidar melhor da nossa saúde mental enquanto estamos nas redes:
  1. A vida online é diferente da vida offline. Mas pode ser difícil distinguir que conteúdos são reais ou não (informação, imagem corporal). Não tomar a imagem dos outros como verdade absoluta.
  2. Lembrarmo-nos que nas redes só se mostra o melhor lado e escondem-se as dificuldades.
  3. Passar muito tempo nas redes altera os nossos circuitos de dopamina, torna-nos mais impacientes e irritáveis. O algoritmo tem como objetivo manter-nos ligados, não informados!
  4. A pressão dos likes e dos shares pode tornar-se uma prisão.
  5. Nada substitui as relações humanas ao vivo.

 Ler também

O que é que as redes sociais estão a fazer ao/á meu/minha adolescente
O contexto do/da meu/minha adolescente nas redes sociais nos dias de hoje
Cyberbullying e o/a meu/minha adolescente
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Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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