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Conteúdos para
Professores

Imagem corporal negativa e os meus alunos

21/4/2025

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Durante a adolescência, a puberdade traz mudanças significativas e rápidas no corpo do/a jovem, ao nível do seu crescimento, alterações hormonais, desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, mudanças na pele, peso e proporções corporais. A imagem corporal torna-se um aspecto central do desenvolvimento emocional e social do/a jovem.

É durante este período que os/as jovens começam a formar uma percepção mais consciente, e muitas vezes crítica, do próprio corpo, influenciados pelas mudanças físicas que ocorrem, mas também pelos padrões de beleza culturais e sociais, a comparação com os outros e a sua própria autoestima e saúde mental. Este processo de mudança pode gerar desconforto, insegurança ou orgulho, dependendo da forma como estas mudanças são percebidas e interpretadas.

As redes sociais atualmente veiculam imagens “perfeitas” de beleza, na maior parte dos casos extremamente editadas e ensaiadas, perpetuando padrões de beleza irrealistas e potencialmente nocivos para os/as jovens em crescimento. Os/as jovens são bombardeados com estas imagens falsas, o que induz uma constante comparação com os outros, exerce pressão social e vai corroendo a sua autoestima. Frequentemente, qualquer imagem corporal que se afaste do mainstream é criticada, muitas vezes com a disseminação de comentários negativos e insultuosos.

O/a adolescente tem uma imagem corporal negativa quando tem uma percepção distorcida ou insatisfatória do próprio corpo, com impacto no seu bem estar e autoestima. A imagem corporal negativa pode levar a sentimentos de vergonha, ansiedade, inadequação ou até, nos casos mais graves, quadros de ansiedade, depressão ou perturbações do comportamento alimentar.

Como promover uma imagem corporal positiva na escola?

Promover uma imagem corporal positiva é essencial para o bem-estar físico e emocional dos estudantes. A escola tem um papel fundamental na formação da autoestima, da empatia e do sentimento de pertença — devendo ser um espaço seguro onde todos os corpos são respeitados e celebrados. Deixamos aqui algumas sugestões:

Educar para a diversidade corporal: incluir nas aulas conteúdos que mostrem corpos de todos os tamanhos, cores, formas e capacidades. Trabalhar o respeito pela diferença: ninguém precisa ser de determinada maneira para ser aceite. Discutir o impacto dos padrões de beleza veiculados nas redes sociais, televisão etc.
Hoje em dia existem também nas redes sociais várias manifestações de aceitação da diversidade cultural, body positivity, que podem incluir algumas mensagens erradas, como a negação dos riscos de saúde associados à obesidade. Enquanto que queremos cultivar um ambiente social em que ninguém é discriminado ou maltratado por ter peso a mais, é importante não perpetuar mensagens cientificamente erradas.

Evitar comentários sobre aparência: professores/as, funcionários/as e alunos/as devem evitar comentários relacionados ao peso, corpo ou imagem. O foco deve estar em qualidades pessoais, atitudes, talentos, criatividade.

Consciencializar a comunidade escolar: divulgar informações sobre imagem corporal e saúde mental.

Combater o bullying: definir uma política clara contra comentários depreciativos e comportamentos discriminatórios baseados no corpo. Promover empatia e escuta ativa entre os alunos.

Quais são os sinais de alerta?

Existem alguns sinais de alerta no/a jovem que podemos estar atentos, nomeadamente:
  • Excessiva preocupação com peso, dieta ou massa muscular.
  • Evitamento de espelhos, fotografias ou roupas que mostrem o corpo.
  • Isolamento social por vergonha da aparência.
  • Comparações frequentes com outras pessoas.
  • Alterações alimentares (não comer ou comer compulsivamente).
  • Comentários autodepreciativos: “sou feio/a”, “sou gordo/a” etc.

Se suspeitar que o/a seu/sua aluno/a tem uma imagem corporal negativa, com marcado impacto no seu bem estar e funcionamento social, deverá reforçar as estratégias acima mencionadas. Pode ser necessário partilhar as suas preocupações com os pais ou cuidadores e em conjunto decidir o melhor caminho a seguir, ou mesmo procurar ajuda especializada, seja entrando em contacto com o psicólogo da escola ou com o médico de família no centro de saúde. Ambos podem indicar os serviços na zona mais adequados para esta situação. O acompanhamento psicoterapêutico pode ajudar a alterar pensamentos distorcidos sobre o corpo, desenvolver a autoestima e o autoconhecimento. Em casos mais graves pode ser necessário a intervenção da pedopsiquiatria ou da psiquiatria.

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Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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