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Conteúdos para
Professores

Misoginia online

16/4/2025

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A misoginia é o ódio, preconceito ou desprezo por mulheres e meninas. A misoginia pode manifestar-se de várias formas, como exclusão social, discriminação e objectificação sexual, hostilidade, depreciação e violência contra as mulheres e ainda ideias de privilégio masculino.

A exclusão social e discriminação das mulheres tem estado presente ao longo da História, na maioria das culturas. A título de exemplo, podemos referir que em Portugal, apenas após a revolução do 25 de Abril de 1974 é que as mulheres puderam exercer o seu direito de voto em iguais circunstâncias aos homens. Atualmente, em Portugal, ainda existem diferenças importantes entre sexos, no que diz respeito ao acesso e às igualdades no mercado de trabalho, por exemplo. Noutras culturas do mundo, profundamente religiosas, como nas sociedades islâmicas radicais, a mulher é proibida de participar no espaço público, de aceder à educação superior, de votar ou mesmo em alguns casos extremos, de andar na rua com o cabelo à vista ou de cara destapada.

Nos últimos 15 anos, no mundo digital, tem surgido uma comunidade composta exclusivamente por rapazes e homens (“manosfera”), unidos na crença fundamental de que as mulheres são inferiores aos homens e devem ser suas subordinadas. As mulheres são frequentemente descritas de forma depreciativa, como sendo inerentemente ilógicas, egoístas, gananciosas e manipuladoras e estas atribuições são usadas para justificar comportamentos de assédio, controlo coercivo e comportamentos discriminatórios. Vários influencers desta comunidade sugerem que as mulheres pertencem “à cozinha” e devem manter-se ao serviço dos seus parceiros masculinos. Outros fazem campanha para restringir o direito ao voto apenas aos homens ou ainda defendem explicitamente a violência contra mulheres. Estas comunidades têm cada vez mais um componente político e frequentemente apoiam políticos de extrema-direita. Alguns emojis são usados como referência a esta visão extrema de política de género, como o comprimido vermelho (💊), dinamite (💥) ou 100% (💯).

Até recentemente, este movimento era um problema oculto. Embora alguns influencers tenham ganho grande notoriedade, muitos outros não interagem com os canais de notícias tradicionais. Como resultado, a escala da “manosfera” pode ser subestimada por muitos adultos, a menos que tenham contato frequente com adolescentes e jovens. Esses jovens são regularmente expostos a estes conteúdos, em redes sociais, como Reddit, TikTok e YouTube.  Algoritmos desenhados para privilegiar opiniões controversas e reforçar a oferta de conteúdos já consumidos, combinados com sistemas para bloquear comentários desfavoráveis, criam bolhas de eco, nas quais os indivíduos são expostos a uma visão de mundo cada vez mais homogénea e polarizada. Jovens com baixa autoestima, e sem a orientação adequada, podem encontrar nestes grupos o acolhimento que não encontram noutros contextos na vida offline, com consequências devastadoras.

Como abordar este tema na sala de aula?

A misoginia online exige uma abordagem multidisciplinar e a vários níveis.
Na sala de aula é importante ajudar as/os jovens a reforçar o seu  sentido crítico sobre os conteúdos online e a praticar uma cultura de respeito e curiosidade pela diversidade.

Algumas estratégias podem ser:
  • Analisar informações misóginas que encontram nas redes sociais, filmes ou entre colegas.
  • Recorrer a casos reais de misoginia online (sem expor vítimas) e discutir as consequências para quem sofre e quem pratica, assim como o seu impacto na sociedade.
  • Discutir as características da comunicação online que podem facilitar comportamentos discriminatórios e de bullying (ver os conteúdos sobre comunicação).
  • Explorar conceitos de cyberbullying, mansplaining, slut-shaming e incels também amplifica a compreensão do problema.
  • Propor dinâmicas onde os/as adolescentes se colocam no lugar das vítimas, treinando a empatia. Incentivar atitudes ativas, como denunciar publicações ofensivas e apoiar vítimas.
  • Refletir sobre como gostariam de ser tratados online.
  • Ensinar a diferença entre liberdade de expressão e discurso de ódio.
  • Partilhar  conteúdos de influencers, vídeos ou podcasts que combatam a misoginia online e que falem sobre o tema de forma acessível e interessante para as/os adolescentes (temos sugestões aqui).

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Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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