A neurodiversidade refere-se a formas de funcionamento do cérebro que diferem do padrão considerado típico, dito neurotípico. Inclui condições como as perturbações do espectro do autismo, a perturbação de hiperatividade e défice de atenção, a dislexia, a dispraxia, entre outras. Em vez de encaradas como “problemas”, devem ser vistas como diferentes formas de processar o mundo, que têm os seus próprios pontos fortes e desafios. Estes desafios incluem dificuldades na concentração, no controlo de impulsos, na interação social ou na adaptação a mudanças ou a uma maior sensibilidade a estímulos sensoriais, como sons ou luzes fortes. Como abordar estas questões na sala de aula?No caso de pessoas que enfrentam dificuldades em ambientes escolares que não estão preparados para atender às suas necessidades específicas, torna-se fundamental adotar uma abordagem flexível na aprendizagem. Algumas estratégias usadas frequentemente são: permitir diferentes formas de participação – oral, escrita, visual – oferecer mais tempo para testes ou tarefas, quando necessário ou dar instruções simples, claras e estruturadas, evitando sobrecarga de informação. É fundamental criar um ambiente acessível e confortável à/ao aluna/o, promover a compreensão e a empatia na turma, apoiar a socialização e a autoestima e trabalhar em conjunto com as famílias e especialistas na área Estes conteúdos foram produzidos pela equipa multidisciplinar da ManifestaMente em Abril de 2025, no âmbito do Kit Básico de Saúde Mental para Jovens - saber mais.
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