A adolescência é uma fase da vida que compreende muitos desafios para o próprio e para os à sua volta, importantes no desenvolvimento saudável do ser humano. Infelizmente, nesta, como em todas as outras fases da vida, aos desafios próprios do desenvolvimento, se podem juntar outros relacionados com problemas de saúde mental. Um olhar atento, uma abordagem empática e prontidão na busca de ajuda podem permitir a intervenção em fases mais precoces, o que aumenta as hipóteses de sucesso no tratamento da depressão. Começa tudo com aumentarmos o nosso conhecimento baseado em evidência, a nossa literacia, no âmbito da saúde mental. Este artigo do Público contribui para isso.
Juntos pela saúde mental de todos nós, ManifestaMente Miguel Xavier, médico psiquiatra e Diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da DGS, anunciou a criação de um microsite dedicado a este tema, lembrou que a saúde mental não é meramente a ausência de doença mental e esclareceu que há várias situações que podem afetar a saúde mental da população em contexto de pandemia, nomeadamente o medo, a disrupção social e o confinamento.
Deixamos aqui algumas estratégias para as pessoas com demência e os seus cuidadores:
A ‘nossa casa’ pode não ser um porto seguro para todos. Decretado o estado de emergência e aconselhado o isolamento em casa, as pessoas que são alvo de violência em casa estarão, assim, sob maior risco.
A violência doméstica é um crime público e denunciar é uma responsabilidade de todos nós. Não é só no hospital que se salvam vidas, qualquer um de nós pode estar a salvar uma vida ao ligar o 800 202 148. Como somos uma Inciativa Cidadã pela Saúde Mental, só faz sentido trabalharmos em conjunto com quem também se interessa por Saúde Mental!
Sempre tivemos várias pessoas a vir ter conosco e oferecer-se para ajudar, desde o tempo em que a ManifestaMente era apenas uma ideia - e foi assim que a equipa foi crescendo. E para grande tristeza nem sempre foi possível encontrar resposta para todas as ofertas de ajuda que recebemos - às vezes as pessoas ofereciam ajuda e nós nem sabíamos bem como as podíamos incluir. Mas temos tantas ideias que queremos pôr em prática, que sentimos mesmo muita falta de termos mais pessoas connosco para as concretizar. Assim sendo, juntámos cabeças para identificar coisas concretas em que precisamos de ajuda, valorizando os talentos de cada um. Curiosos?
Ser é “ter lugar”: que é como quem diz, a permissão para ser nasce connosco.
Parece fácil concordar porém tendemos a sentir-nos mais confortáveis junto de quem percebemos como semelhante. Sentirmo-nos ligados a pessoas ou grupos “diferentes” é algo menos imediato… podemos julgá-los e mudar o nosso comportamento sem mesmo nos darmos conta. Todos temos preconceitos implícitos (ou atitudes preconcebidas). Escolher mudar os nossos preconceitos e o que sentimos pode ser um desafio. Porquê? |
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Maio 2024
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