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Como saber quem quero ser quando for grande?

8/7/2021

 
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​“Um indivíduo está tanto mais satisfeito com a sua existência quanto nela puder realizar as suas capacidades, as suas necessidades, os seus valores, os seus interesses, os seus traços de personalidade e os seus conceitos de si. (Guichard e Huteau, 2001).

Assim dito, parece muito simples, não é verdade? 

Mas, todos nós que já fomos adolescentes, lembramo-nos  certamente das dúvidas, mas também das certezas, do que queremos ser “quando formos grandes”. 

Esta decisão, que nos pode parecer, na  altura, definitiva e, para alguns, avassaladora, deve realmente ser a expressão de quem somos. O que, para os adolescentes, é algo ainda a descobrir.

Mas será também a descoberta do mundo que nos rodeia, ou seja, do que está disponível para mim e de quais os ambientes e as áreas profissionais que mais me interessam. Este conhecimento, de mim e do mundo, implica uma atitude de exploração. 

Costumo dizer aos meus clientes e aos seus familiares que, se há algo em que podemos realmente ajudar um adolescente (e também um adulto) com dúvidas sobre o que gostaria de fazer no futuro, é estimular essa atitude e capacidade exploratória. 

A exploração de si e do mundo, conhecer-se a si próprio, das suas competências, aptidões, interesses, valores, necessidades, e das profissões existentes, experimentando atividades, vendo outros a desempenhá-las e aprendendo a decidir/escolher, permite que os indivíduos analisem as oportunidades profissionais que melhor possibilitam uma expressão de si. O que, por sua vez, ajuda a clarificar o processo de tomada de decisão.


É por isso que alguns dos principais objetivos da Orientação Vocacional e Aconselhamento de Carreira são: 
  • Ajudar os clientes na escolha, planeamento, utilização e avaliação das suas próprias experiências, de modo a poderem desenvolver em pleno as suas aptidões, interesses, valores e conceitos de si, para, assim, ganharem ferramentas para poderem fazer escolhas mais planeadas, informadas e conscientes.
  • Promover escolhas vocacionais adequadas e decisões coerentes e realistas relativamente à formação ou ao emprego. É importante compreender que as nossas escolhas vocacionais podem não satisfazer tudo o que ambicionamos, mas que há outras formas de satisfazer as nossas necessidades e valores (e isto vale também para os adultos), através de atividades extracurriculares, de tempos livres ou em outros papéis de vida. O importante é conhecer essas necessidades e interesses e desenvolvê-los, quer numa profissão quer noutra atividade/papel. Porque somos sempre mais do que o que fazemos profissionalmente.
  • Estimular a compreensão de que o planeamento e o desenvolvimento de carreira são processos que se desenrolam ao longo de toda a vida, ou seja, não terminam na escolha de um curso ou de um emprego. Há que se procurar desconstruir esse tipo de crenças limitadoras, como as que nos dizem que qualquer escolha (feita na adolescência ou na idade adulta) é absoluta e definitiva, retirando esse peso da tomada de decisão. É importante escolher, mas compreendendo que ao longo da vida vamos sempre ter oportunidades de fazer adaptações e reajustes.


E qual é o papel dos psicólogos de Orientação Vocacional e Aconselhamento de Carreira nesta viagem? 

Não será, certamente, apresentar uma escolha acabada aos jovens ou aos adultos que nos procuram. Como diz a psicóloga Raquel Raimundo “somos alavanca e não muleta!” 
A ajuda especializada que os psicólogos podem oferecer neste processo de desenvolvimento pessoal centra-se, como já se falou, na promoção de competências de planeamento, exploração e decisão, através de diversas ferramentas e instrumentos que visam a autorreflexão sobre os próprios valores, interesses, preferências ou objetivos. 

Alguns desses instrumentos podem ser os famosos “testes psicotécnicos”, mas estes serão sempre e, apenas um meio complementar, de ajuda e não a última palavra. São meios (e não fins em si mesmos) para o jovem ou o adulto partilhar e refletir em conjunto com o seu psicólogo. 

Também nisto, os pais, familiares ou professores, podem e devem encorajar esta exploração, confiando e demonstrando essa confiança na capacidade do jovem para tomar uma decisão autónoma, consciente e coerente consigo mesmo, procurando não controlar o processo e muito menos projetar os seus próprios sonhos ou inquietações nos filhos. Porque esta interferência pode dificultar a tomada de decisão, podendo deixar marcas para toda a vida.

Aproveitemos este momento de pausa, escolar ou profissional, para fazer um balanço sobre aquilo que já vivemos e no que ainda gostaríamos de viver e, de forma consciente e refletida, tomemos as nossas decisões com base naquilo que, realmente, somos – para que as nossas decisões nos encham de propósito, durante toda a vida!


E que perguntas nos devemos colocar?

Finalmente, aqui ficam algumas perguntas que os nossos jovens podem colocar a si mesmos para avaliarem atitudes, comportamentos e expectativas durante a sua descoberta vocacional:
  1. Que atividades tenho experimentado para pôr à prova os meus interesses, aptidões e competências?
  2. Com quem tenho falado para conhecer melhor os cursos e as profissões?
  3. Como me vejo aos 30 anos?
  4. O que me distingue dos outros? O que dizem as outras pessoas sobre isso?
  5. Que escolhas já fiz e que planos tracei para o meu futuro?


Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós,
ManifestaMente, Vanessa Yan.


Referências bibliográficas:
Guichand, J. & Hutean, N. (2001). Psicologia da Orientação. Lisboa: Instituto Piaget.
"Quando crescer quero ser...", Jorge Camarate, Revista Prevenir, fevereiro 2021. “Que área irei escolher?”, Raquel Raimundo, Público, março 2021.

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