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Manifestamente, Crescer é Aprender!

11/11/2019

 
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Quando nascemos, viver é depender. Um bebé depende totalmente das suas figuras de vínculo precoce (da mãe, do pai ou de quem o cuida). Receber cuidado, protecção, carinho depende desse vínculo e é garante de sobrevivência. Crescer é amadurecer. O desenvolvimento da personalidade é, entre outras coisas, um processo progressivo de autonomização, de passagem dessa dependência inicial a um grau de in(ter)dependência. Crescer é relação. É pela relação com o outro, diferente de mim, que me encontro como pessoa, me delimito e estou em constante construção. A afectividade é por isso muito importante para o desenvolvimento humano.

Crescer é aprender. Aprender é uma forma de adaptação ao meio onde estamos inseridos e dá-se a partir da interacção social. A aprendizagem é por isso feita de afectividade. É na família, a partir desses primeiros vínculos que a relação entre ensino e aprendizagem tem início.
É no seio da família que desenvolvemos os primeiros laços afectivos, de segurança e apoio que nos permitirão resolver conflitos e encontrar soluções para problemas futuros. Ensaiamos e esboçamos os nossos primeiros conceitos de princípios, moral, valores, opiniões, assim como as formas de estar em relação com os outros no seio familiar. E este processo de socialização define limites e regras para a nossa convivência em sociedade.

A creche ou a escola amplia o nosso espectro de relacionamentos. Deparamo-nos com pessoas novas (colegas, professores, etc.) e elas são estímulo para o desenvolvimento de formas de relacionamento e para o treino da nossa autonomia. A escola oferece-nos a oportunidade de desenvolvermos outros mecanismos de crescimento nas dimensões afectiva, social, física, psicológica e cognitiva.

Não podemos dissociar a escola e a família do crescer. Nem a importância dos afectos na construção do conhecimento. Por isso o papel da escola não é apenas o da acumulação do conhecimento. É o de promover a saúde dentro do ambiente escolar assim como estimular um espaço de inter-ajuda entre os alunos. Criando um espaço protegido de abertura para que a criança ou o adolescente possa partilhar sentimentos, emoções, afectos e pensamentos. Só assim se pode prevenir a ocorrência da violência, incluindo o bullying.

A saúde mental é tão importante como a saúde física para se ter uma vida com qualidade e estão inter-relacionadas. Saúde mental é um estado que permite experimentar emoções, sentimentos, afectos, pensamentos, comportamentos e relacionamentos na vida com equilíbrio e bem-estar. A saúde mental é um continuum, não é algo que se tem ou não se tem. Temos níveis de saúde mental que variam ao longo da vida e que diferem de pessoa para pessoa.
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A afectividade é essencial para a nossa saúde mental e todo o funcionamento do nosso corpo, dá-nos a coragem, a motivação, a curiosidade, o interesse e contribui para o nosso desenvolvimento.

Alunas/os com boa saúde mental tendem a estar integrados na sua comunidade, têm amigos com quem partilham conquistas e desafios e um bom relacionamento com os familiares. Aproveitam actividades de lazer. São resilientes, isto é, capazes de lidar com adversidade, a perda e a frustração. Lidam suficientemente bem com as emoções, sentimentos e afectos, têm pensamentos e ideias que levam a uma vida produtiva e com sentido, e comportamentos que promovem um senso de conexão (ligação) com os outros.
Alunas/os com problemas de saúde mental tendem a manifestar dificuldades de integração na comunidade. Na escola tendem a isolar-se, não convivem adequadamente com a família e não conseguem aproveitar actividades de lazer. Manifestam dificuldades em lidar com as emoções, sentimentos e afectos, manifestam pensamentos e ideias inadequadas, e comportamentos que levam ao isolamento ou a problemas na interacção social. A sua dor e sofrimento manifesta-se de diferentes formas: crises de choro, euforia, ausência e agressividade.

É necessário reconhecer, sinalizar e intervir o mais precocemente possível diante da manifestação de problemas de saúde mental na infância e na adolescência. Em casa ou no ambiente escolar é importante os pais, a família, o/a professor/a identificarem capacidades e reforçarem os aspectos positivos do seu modo de estar e ser. É importante focalizar nos recursos da criança ou adolescente, nas capacidades e talentos que possam potencializar um desenvolvimento saudável e ajudem a lidar com problemas de saúde mental. São exemplos dessas capacidades:
  • Capacidades interpessoais de escuta do outro, a empatia, a compaixão, o respeito, a admiração, a generosidade, a cooperação e solidariedade;
  • Capacidades intrapessoais de auto-regulação, de tolerância ao stress, à frustração e à perda, de lidar com o medo, de entendimento de si-mesmo, do que sentimos, pensamos e queremos;
  • Capacidades de comunicação assertiva, de auto-expressão e também de pensar, respeitar e questionar as regras (em cada e na escola) dum modo construtivo;
  • Aptidões musicais e/ou corporais-cinestésicas, manifestas no desporto, na música, na dança, no teatro, que promovem formas de auto-regulação emocional não conscientes e de auto-expressão;
  • Capacidades linguísticas, que permitem encontrar as palavras para nos expressarmos e que  facilitam a comunicação com os outros (oral, escrita, gestual, etc.);
  • Capacidades de raciocínio lógico-dedutivos, que facilitam a compreensão e resolução de problemas;
  • Capacidades espacio-visuais, de observação em diferentes perspectivas, que permitem criar imagens mentais, desenhar, identificar detalhes, e transmitem um senso pessoal de estética;
  • Capacidades essenciais para a sobrevivência do ser humano e de outras espécies, como diferenciar, categorizar os fenómenos naturais, as espécies animais e vegetais, os fenómenos climáticos, a geografia;
  • Capacidades filosófico-existenciais de questionar o sentido da vida, da espiritualidade, da finitude e da morte.

O saber faz-se com o corpo todo. A construção do conhecimento é feita de pensamentos, emoções, sentimentos, músculos, vísceras, intuição, afecto. Para todos nós e especialmente durante a infância o afecto positivo é importantíssimo. O reconhecimento das capacidades e recursos da criança com amorosidade é essencial para que se sinta segura e possa aprender. É necessário que a rede de suporte social, os pais, a família, a escola, o/a professor/a estejam conscientes da importância dos seus actos nesse processo, porque toda a relação é permeada de afecto e as emoções são estruturantes da nossa inteligência. É pelas sensações que o afecto nos proporciona que sabemos quando algo é verdadeiro ou não. E é enquanto crescemos que estamos mais permeáveis e temos maior plasticidade para mudar.

Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós
manifestaMente, Belina Duarte
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