Saúde Mental é “o estado de bem-estar no qual o indivíduo realiza as suas capacidades, pode fazer face ao stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribuir para a comunidade em que se insere“. Esta definição da Organização Mundial de Saúde convida-nos a pensar na saúde mental muito para além da doença e a olhar para a comunidade. Os problemas de saúde mental representam um grave problema de saúde pública. Hoje vivemos num país em que se estima que 22.9 % da população sofre de alguma perturbação psiquiátrica e que cerca de 34% das pessoas com "perturbações ligeiras" a 82% das pessoas com "perturbações graves" não recebem tratamento adequado. Estes números são alarmantes. Urge uma maior ação por parte dos nossos decisores e da Sociedade em geral. No que concerne a prevenção da Saúde Mental, é reconhecida a importância de: (1) reduzir as desigualdades sociais e prevenir o desemprego; (2) melhorar a educação e os cuidados na infância; (3) reduzir o estigma associado à doença mental; (4) aumentar a consciencialização da sociedade e dos profissionais de saúde (ver Preventive strategies for mental health). Por cá fizemos uma revolução em nome da Liberdade há 45 anos atrás. E com ela ficámos com este legado de que a liberdade que se quer está inteiramente dependente da liberdade dos outros. Se leste o Manifesto pela Saúde Mental, sabes que acreditamos em 3 pilares para, como cidadãos, melhorarmos a nossa Saúde Mental: Falar, Juntar e Fazer. Todos podemos contribuir para a nossa saúde mental e das pessoas que nos rodeiam, tal como a da nossa comunidade de um modo geral. Liberdade, escolha e responsabilidade é algo que nos acompanha de modo transversal vida fora. Podemos sempre escolher. Escolhemos sempre. Até quando escolhemos não escolher… E se há uma angústia, um medo natural que acompanha o senso de responsabilidade. Cruzar braços não é solução. O quietismo, a atitude de quem diz que os outros é que poderão fazer o que eu não posso, é que é verdadeiramente assustador. Que aconteceria se toda a gente o escolhesse? Agir pela Saúde Mental é participar de uma revolução silenciosa. Na qual as pequenas ações no nosso dia-a-dia podem ter grande impacto. Somos todos responsáveis. Convidamos-te a escolher fazer algo pela Saúde mental. O que conta é o compromisso. Pergunta-te: Estarei a fazer o que realmente está ao meu alcance? Aqui encontras algumas ideias que podes pôr em prática. Há várias maneiras de pensar uma sociedade saudável que promova a saúde em várias dimensões do viver e o respeito pela diversidade cultural, de género, pelo ambiente, etc., e que dê realmente importância à educação. Uma sociedade na qual os seus cidadãos tenham acesso à informação e exerçam o seu direito de participar e estar envolvidos nas discussões públicas e decisões, inclusive no âmbito da saúde. Sabemos comprovadamente que a prevenção da doença e a promoção da saúde são a melhor forma de intervir. Há várias maneiras de activamente co-construir uma sociedade saudável. Juntos pela Saúde Mental de todos nós,
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Novembro 2024
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