ManifestaMente
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador

blog

Saúde Mental e Preconceito: uma busca por mais empatia

2/6/2023

 
Fotografia
Quem define o que é normal numa sociedade? O que se entende por normal hoje seria estranho em outras épocas? Algo que fazemos hoje assustaria os nossos ancestrais?
Certamente que sim, os padrões de conduta social são definidos coletivamente em relação ao seu tempo e cultura; são costurados cuidadosamente para atender um conjunto de expectativas relacionadas com a necessidade de manter uma suposta ordem e controlo social.

Não se quer dizer com isto que os acordos sociais que prezam a ordem e o convívio não sejam necessários; é evidente que são a única possibilidade para a permanência de uma humanidade civilizada, entretanto nesta busca pela ordem, algumas anomalias podem ocorrer. São aquelas coisas que cruelmente exigimos uns dos outros, acabando, assim, por produzir uma sociedade adoecida. Através de acordos tácitos, determinamos coletivamente como as pessoas devem ser e agir, colonizando qualquer iniciativa de ser autêntico. Como uma espécie de manada, vamos seguindo expectativas que já não sabemos de quem são.

Quando o assunto é Tratamento de Saúde Mental, isto é especialmente problemático.

Quotidianamente, as pessoas que vivenciam sofrimento mental extremo chegam aos consultórios já envergonhadas, imaginando que a sua doença tenha a ver exclusivamente com elas próprias, devido a qualquer incompetência ou fracasso pessoal.

Esquecem os elementos da vida coletiva que contribuem para que as pessoas adoeçam. Relações vazias, trabalhos precários, desigualdade, cidades violentas, traumas, desesperança quanto ao futuro, dificuldade em ser quem, de facto, se é.

É fácil perceber que esteja ainda muito presente no discurso das pessoas, que procuram cuidados de saúde mental, uma grande preocupação quanto aos julgamentos sociais diante do seu diagnóstico.

Como profissional de saúde, uma parte significativa do meu trabalho é sensibilizar as pessoas para a universalidade do sofrimento mental, como parte indissociável da condição humana.

Pode dizer-se que nenhum ser humano está imune à doença mental, que está diretamente relacionada com situações de traumas e excessos experienciados ao longo da vida.

É difícil aceitar que o preconceito continue a dificultar o acesso a tratamentos adequados; é urgente a necessidade de ampliarmos a consciencialização coletiva sobre o problema.

Observo um aumento das discussões sobre o assunto, mas infelizmente ainda não o bastante para diminuir o preconceito e o estigma.

Seguimos presos a um ideal de normalidade, já que vivemos numa sociedade extremamente adoecida, mas que não se coíbe de determinar padrões de normalidade inalcançáveis e promove processos de submissão, anulando toda a potência e criatividade que reside no que é peculiar em nós.

Na minha prática clínica, desde cedo escolhi olhar além dos diagnósticos, prefiro ouvir e olhar para o sofrimento mental numa perspectiva profunda e ampliada, buscando os sentidos e contextos em que os sujeitos adoecem. Então, não sei se é bom ser normal, talvez o melhor seja ser autêntico, conhecer os próprios desejos e necessidades e, quem sabe, trilhar uma vida em que isto possa ser alcançado.

Nise da Silveira, médica brasileira e reconhecida mundialmente pela sua contribuição para a psiquiatria, tendo revolucionado o tratamento mental no Brasil, costumava dizer:

“Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas. É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade.” (Nise Magalhães da Silveira)

Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós
ManifestaMente, Cristiane Dodpoka

Os comentários estão fechados.
    Imagem

    Categorias

    Tudo
    Aconteceu
    Ajudar
    Arte
    Auto Ajuda
    Cidadania
    COVID 19
    Crianças
    Cuidadores
    Datas Festivas
    Dinamizadores Locais
    Doença Mental
    Estigma
    Família
    Figuras Publicas
    Homens
    Idosos
    Iniciativas
    Internacional
    Jovens
    Kit
    Língua Gestual Portuguesa
    ManifestaMente
    Mulheres
    Parentalidade
    Portugal
    Prevenir
    Recursos
    Relações
    Suicidio
    Testemunhos
    Trabalho

    Histórico

    Abril 2025
    Março 2025
    Fevereiro 2025
    Janeiro 2025
    Dezembro 2024
    Novembro 2024
    Outubro 2024
    Setembro 2024
    Agosto 2024
    Julho 2024
    Junho 2024
    Maio 2024
    Abril 2024
    Março 2024
    Fevereiro 2024
    Janeiro 2024
    Dezembro 2023
    Novembro 2023
    Outubro 2023
    Setembro 2023
    Agosto 2023
    Julho 2023
    Junho 2023
    Maio 2023
    Abril 2023
    Março 2023
    Fevereiro 2023
    Janeiro 2023
    Dezembro 2022
    Novembro 2022
    Outubro 2022
    Setembro 2022
    Agosto 2022
    Julho 2022
    Junho 2022
    Maio 2022
    Abril 2022
    Março 2022
    Fevereiro 2022
    Janeiro 2022
    Dezembro 2021
    Novembro 2021
    Outubro 2021
    Setembro 2021
    Agosto 2021
    Julho 2021
    Junho 2021
    Maio 2021
    Abril 2021
    Março 2021
    Fevereiro 2021
    Janeiro 2021
    Dezembro 2020
    Novembro 2020
    Outubro 2020
    Setembro 2020
    Agosto 2020
    Julho 2020
    Junho 2020
    Maio 2020
    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Janeiro 2020
    Dezembro 2019
    Novembro 2019
    Outubro 2019
    Setembro 2019
    Julho 2019
    Junho 2019
    Maio 2019
    Abril 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Novembro 2018

    Feed RSS

    Termos e Condições:
    1. Gerais
    2.Termos de utilização do site, página do Facebook e eventos do ManifestaMente
    3. Política de Privacidade
    4. Política de Cookies

Powered by Create your own unique website with customizable templates.
  • Quem somos
    • ManifestaMente
    • Manifesto pela Saúde Mental
    • Valores
    • equipa
    • Apoios e Parcerias
    • Media
    • Congressos e outros
  • O que fazemos
    • Kit Básico de Saúde Mental
    • Programa de Capacitação de Dinamizadores Locais
    • Kit Jovens
    • Kit Crianças
    • De pequenino a torcer pela saúde mental
    • Cantar pela Saúde Mental
    • Podcast Manifesta-Te
  • Como Ajudar
    • a ManifestaMente
      • Asssociar-me
    • no meu dia-a-dia
    • uma pessoa próxima
  • Preciso de Ajuda
  • Testemunhos
  • Blog
  • Contactos
    • jornalistas
    • Subscrever Newsletter
  • zona do utilizador