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Saúde mental perinatal – nutrir o presente e contemplar o futuro

5/12/2022

 
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O período perinatal é uma altura desafiante pelas transformações físicas, psicológicas e sociais que a mulher experiencia. A saúde mental e o bem-estar emocional da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto tem amplas repercussões na saúde física e mental do bebé e de cada membro da família.
O nascimento de um bebé e de uma mãe
De modo a promover a saúde e prevenir a doença, é importante olhar para a família como um todo e compreender a individualidade de cada um, nomeadamente da díade mãe-bebé, mãe-pai, restante família e o bebé e alargando ao contexto social onde a família se insere.

A relação de afeto entre a mãe e o bebé é da maior importância, aliás é necessária para a sobrevivência do bebé. É esta relação que serve de base para a vida emocional do bebé e influencia grandemente as relações futuras e a vida psíquica e social nos anos seguintes.

Quando nasce, o bebé tem uma capacidade limitada de regular as suas necessidades fisiológicas e emocionais. A mãe tem um papel fundamental ao observar, interpretar e ajudar o bebé a regular-se, oferecendo ferramentas para que um dia seja capaz de se regular a si mesmo.

John Bowlby, através da teoria da vinculação, explica-nos como para cuidarmos de um bebé, devemos cuidar da mãe.

Paralelamente, a experiência da maternidade é transformadora para a mulher que desenvolve um novo papel e sofre mudanças a vários níveis. É um período mais suscetível à autocrítica, ao aflorar de inseguranças e os recursos que a família possui poderão não estar à altura das exigências, sendo um período desafiante a vários níveis.

Uma díade indissociável
A depressão perinatal pode ocorrer durante a gravidez ou durante o 1º ano de vida da criança. Difere do “postpartum blues”, que é experienciado em até 80% das mães e corresponde a algo transitório e não incapacitante, que surge alguns dias após o nascimento do bebé e geralmente resolve-se nas primeiras duas semanas pós-parto. Comparativamente, a depressão perinatal é mais rara, mas afeta bastantes mulheres, sendo importante transmitir a mensagem de que é algo tratável e remover a culpa que as mães carregam por se sentirem assim.

Num contexto de depressão materna, o bebé está sujeito ao stress tóxico, uma resposta de stress prolongada que não é apaziguada por um cuidador. As respostas fisiológicas do bebé a este stress condicionam o desenvolvimento social e emocional, dificultando as interações sociais e o desenvolvimento cognitivo.

A depressão perinatal materna dificulta a vivência da parentalidade, estabelecimento de laços afetivos coesos e uma vinculação segura. A vinculação é trabalhada sobretudo nos momentos de stress em que o bebé necessita de ajuda a regular-se e como a figura cuidadora presta os cuidados de forma responsiva.

Uma tríade indissociável e rede de suporte próxima

Embora o pai não experiencie alterações fisiológicas da gravidez, atravessa alterações psicológicas profundas.

Além da mãe, é importante observar e cuidar do pai, que está a construir o vínculo com o bebé e manifesta muito do seu afeto cuidando da díade mãe-bebé. Em contexto de depressão perinatal, além de procurar menos frequentemente o apoio médico, em vez de tristeza, poderá recorrer a substâncias, numa tentativa de recuperar o equilíbrio ou ter outras alterações do seu funcionamento habitual. Assim, é relevante ter uma visão ampla, não só para a díade, como para a tríade mãe-pai-bebé.

Os familiares próximos e amigos, idealmente, serão redes de suporte, de apoio e incentivo aos pais, pelo que influenciam também o bem-estar da família nuclear.

A saúde mental não existe de forma isolada, sendo influenciada pelo contexto e pelas relações. Por isso, na avaliação da saúde de uma criança devemos reconhecer os pais e a saúde deles como elementos relevantes para a saúde e desenvolvimento dos filhos.

Considerando o modelo ecossistémico proposto pela Pedopsiquiatra Ibone Olza, será muito proveitoso observarmos a maternidade, paternidade e a infância dos outros, com as recordações das crianças que fomos: revisitamos aprendizagens com a vivência dos outros e podemos ajudá-los a narrar a sua própria história. A compreensão da nossa história como mulheres, homens, filhas, filhos e também como sociedade permitir-nos-á prestar cuidados respeitosos da infância, em rede e transgeracional, sabendo que uma infância plena de amor e sã é o melhor ponto de partida para o bem-estar futuro.

Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós
ManifestaMente, Catarina Esteves

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