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Meghan, Oprah e a conversa que ainda precisamos de ter sobre saúde mental

11/5/2021

 
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Com a mestria e sensibilidade que a fazem ser merecedora do título de rainha de todos os media, Oprah entrevistou outros membros da realeza: Meghan Markle e o príncipe Harry, que se afastaram da família real em 2020, uma decisão que ficou lamentavelmente conhecida como Megxit. Aqui começam os problemas...
Mesmo que não soubéssemos nada sobre o que levou a esta decisão, o apelido Megxit leva-nos imediatamente a pensar que teria sido uma deliberação unilateral e que Harry ver-se-ia apenas no papel de um marido submisso. No entanto,  o assédio moral começou assim que Meghan e Harry tornaram a sua relação pública e intensificaram-se no período do seu casamento e do nascimento do seu filho Archie. Apesar de,  os tabloides encherem as bancas de letras gordas de tinta mas vazias de empatia há longas décadas, desta vez “era diferente”, como dizem Meghan e Harry:  “Há uma diferença entre ser rude e ser racista”.


O pensamento aterrador de não querer viver

Ora, não é difícil imaginar que tudo isto tenha tido repercussões na saúde mental de ambos. A certa altura, Meghan descreve um pensamento “claro, real e aterrador: o de já não querer estar viva”. E o que fez com ele? Primeiro, pediu ajuda à pessoa que lhe era mais querida: Harry. Este tentou ajudá-la mas tropeçou nos restantes membros da família real, que desvalorizaram o que Meghan estava a sentir e lhe disseram que todos já tinham passado por isso - e sobrevivido.Teriam passado? Com as mesmas nuances ligadas à cor e à nacionalidade de Meghan? E, se sim, isso faz com o que o seu sofrimento seja menor e não mereça ajuda profissional?
 
Tão poderoso como este pensamento de Meghan foi o momento em que Harry, depois de Oprah lhe perguntar por que não teria insistido para que Meghan visse um médico, reconheceu ter “vergonha” de admitir perante o resto da família que a pessoa que amava precisava de ajuda de um profissional de saúde mental.
 

O que nos ensina tudo isto?
 
  • Os problemas de saúde mental não escolhem classes sociais. Aqui temos o exemplo de uma duquesa, que vivia num palácio, casou com um príncipe e cuja vida parecia perfeita mas que desejou não estar viva.
  • Devemos pedir ajuda, sempre. Podemos não imaginar como é que alguém nos pode ajudar mas, tal como os outros não adivinham o que nos vai na mente, nós também não. E talvez o nosso amigo/a, namorado/a ou familiar nos surpreenda com uma solução que não conseguíamos ver sozinhos.
  • Se está a lidar com pensamentos de morte ou suicídio e sente que precisa de ajuda, a linha SOS Voz Amiga está disponível para que possa falar, anonimamente e sem constrangimentos: 213 544 545, 912 802 669 e 963 524 660 (diariamente, das 16:00 às 24:00); 800 209 899 (gratuito, diariamente, das 21:00 às 24:00) (mais recursos aqui)
  • Um obstáculo não nos deve impedir de continuar a procurar ajuda. Meghan e Harry souberam reinventar-se e procurar uma alternativa que protegesse a saúde mental de ambos e do seu filho.
 
O estigma ainda desempenha um papel muito importante no acesso aos cuidados de saúde mental. Aqui está o príncipe Harry a dizer-nos com toda a honestidade que sentiu vergonha em contar a outra pessoa que a sua mulher precisava de ajuda. Para mim, esta é a mensagem mais importante desta entrevista. Quantos de nós não sentem vergonha, não se escondem, não se afundam no que sentem, apenas para que os outros não o saibam? Está na altura de mudar este cenário. Para isso, precisamos de continuar esta conversa e amplificá-la: nas nossas redes sociais, nos nossos grupos de amigos e na nossa família. Sem conversarmos abertamente, a vergonha vai continuar a ganhar e a saúde mental a perder. Vamos mesmo deixar isso acontecer?


Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós,
ManifestaMente, Miriam Garrido

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