A primeira coisa a fazer (mesmo antes de continuar a ler) é darmos uma pausa às coisas que já ouvimos dizer, acreditamos, ou achamos saber, sobre o tema. Com estas coisas suspensas, e com espaço para nova informação, ultrapassámos o primeiro obstáculo da prevenção: a desinformação. Na galeria abaixo, disponibilizamos alguns dos mitos, mais comuns, sobre suicídio e os factos que os contradizem. A prevenção começa com o combate aos preconceitos e mitos. Os comportamentos suicidas são um fenómeno complexo, e as suas causas são multi-factoriais, já que resultam da interação entre aspectos biológicos, psicológicos, genéticos, sociais, culturais e ambientais. Por isso, é tão difícil compreender porque algumas pessoas, em determinadas situações, optam por se suicidar enquanto outras, em situações idênticas ou (aos nossos olhos) piores, não contemplam esta opção. Ao longo dos anos, e um pouco por todo o mundo, investigadores e profissionais de saúde têm tentado compreender e clarificar este fenómeno. Nos dias de hoje, é possível identificar alguns factores de risco para o suicídio. A saber: Agora que estamos mais informados, é hora de agir!
Agimos, por exemplo, presenteando os nossos amigos e familiares com informação fidedigna, útil e atual. Parece pouco? Talvez seja, mas não haverá quem não tenha a possibilidade de se comunicar com milhões de pessoas? Há pois! E, é assim que chegamos à in(açao). Redes sociais, televisão, rádio, jornais e revistas – tudo isto faz parte das nossas vidas e chega a milhões de nós, nas mais variadas formas. Se temos uma escolha no que se refere a dizer, e como dizer, também a temos em relação ao que (não) lemos, ouvimos, publicamos e partilhamos virtualmente. Numa era em que há sempre alguém a ver/ouvir, muitas são as diretrizes, manuais e normas para a publicação e proliferação de notícias, peças jornalísticas e debates sobre o tema. Aqui, a palavra de ordem é ação.
Não agir ao ignorar conteúdos desajustados é promover a desinformação e compactuar com a inação. Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós, ManifestaMente, Vanessa Florindo Estás a pensar fazer mal a ti próprio? Este artigo foi escrito com recurso a materiais difundidos gratuitamente, em língua portuguesa, que podem ser encontrados nos seguintes sites: www.prevenirsuicidio.pt, www.sns.gov.pt, www.dgs.pt, www.spsuicidologia.com, https://www.who.int/, https://www.paho.org/. Comments are closed.
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