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Autocompaixão: o que é e como praticar

8/4/2024

 
Fotografia
Não devia ter errado”. “Nunca faço a escolha certa”. “Por alguma razão,  nunca consigo”.

Se de alguma forma te identificas com estas frases, pode ser um sinal para desenvolveres em ti uma postura de autocompaixão. De sensibilidade e carinho para com o teu próprio sofrimento.
Para muitos de nós, pode ser mais fácil praticar compaixão para com os outros. Quantas vezes perdoamos alguém quando nos falha? Quantas palavras de conforto dizemos a um amigo? Quantos pedidos de desculpas aceitamos?

Qual será o motivo para não adotarmos esta mesma postura connosco próprios? Seremos demasiado intransigentes? Há quem sinta algum receio em praticar esta autocompaixão pois poderá levar a tornarem-se hedonistas e complacentes. Será? Vamos perceber um pouco melhor este conceito!

A autocompaixão, que tem as suas raízes no Budismo, foi abraçada pela comunidade científica, tendo Neff dividindo-a por três componentes: autobondade; senso de humanidade compartilhada; e mindfulness. Envolve, assim, colocar o autocriticismo de parte e olharmos para nós de forma gentil; reconhecer que errar é humano e todos nós o fazemos; e estarmos conscientes do nosso sofrimento no momento presente, reconhecendo-o, sem saltarmos logo para a procura ativa de soluções.

Desenvolvermos a nossa autocompaixão é reconhecermos que estamos em constante desenvolvimento, que somos seres humanos com qualidades e defeitos, e que nos aceitamos tal e qual como somos (aceitar não é conformar). É aceitar que o sofrimento, bem como outros sentimentos e emoções, fazem parte da condição humana. Esta postura permite-nos também reduzir uma identificação excessiva, isto é, reduzir a nossa imersão no domínio subjetivo (reações emocionais que tendem a ser exageradas) e adotar uma postura objetiva (colocarmos as nossas experiências pessoais em perspetiva).

Não é uma postura de vitimização (“a mim tudo de mal me acontece”), nem de crítica (“isto é o pior que já me aconteceu”). É uma postura justa e gentil (“tudo isto é muito difícil. Estou fragilizado”).

Autocompaixão é uma competência que pode ser trabalhada com recurso a várias estratégias construtivas e hábitos saudáveis.
  1. Adota uma postura justa para contigo: afasta a postura crítica, negativa e julgadora;
  2. Pratica a autoaceitação: para de tentares ser quem não és;
  3. Cuida de ti próprio: valoriza-te e valida as tuas necessidades pessoais (físicas, mentais e emocionais);
  4. Reconhece que os desafios fazem parte do desenvolvimento humano: o processo de mudança é dinâmico;
  5. Vive no momento presente: estás no aqui e no agora, não no que poderias ter feito de diferente, nem no que estás a planear fazer numa próxima ocasião;
  6. Repete para ti afirmações positivas: “eu sou capaz”, “eu estou a trabalhar em mim”, “eu tenho valor e qualidades”

Ao praticares autocompaixão, irás desenvolver a tua inteligência emocional e aumentar a tua satisfação pessoal, bem como irás notar uma redução da crítica, do perfeccionismo, da ansiedade e dos pensamentos de ruminação. Passarás a estar confortável em seres quem és, com as tuas qualidades e defeitos, e este é o ponto de partida para a mudança e desenvolvimento pessoal.

Ver também:
- Resposta de alarme e respiração para relaxar
- Mindfulness - Uma prática para enfrentar o stress diário

Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós
ManifestaMente, Ana Rita Vieira

Referencias:
-Allen, A., & Leary, M. (2010). Self-compassion, stress, and coping. Social and Personality Psychology compass, 4(2), 107-118.
-Neff, K. (2004). Self-compassion and psychological well-being. Constructivism in the human sciences, 9(2), 27-37.
-Neff, K., & Germer, C. (2019). Manual de mindfulness e autocompaixão: um guia para construir forças internas e prosperar na arte de ser seu melhor amigo. Artmed Editora.

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