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Uma boa mãe é uma mãe saudável

13/5/2019

 
Chega o mês de Maio e no ar, além dos alergénios primaveris, da instabilidade meteorológica e de dias maiores, começamos a sentir o burburinho em torno da celebração do dia da Mãe, em que se espera que as mães se sintam felizes e apreciadas.

No entanto, para alguns de nós, e pelas mais diversas razões, este dia pode ser desafiador. Certamente porque todos somos filhos e todos temos diferentes experiências na relação com as nossas mães, mas também o pode ser enquanto mães.
Escreve-vos uma mãe, dedicada e realizada enquanto tal, mas que, exatamente por sê-lo, sabe que a maternidade está longe do ideário partilhado e muitas vezes reforçado por crenças sociais e religiosas sobre a natureza e o papel das mães. Também, porque muitas vezes somos filhas de mães sempre presentes e muito hábeis na arte de dissimular a exaustão, o cansaço, a ansiedade ou a frustração que poderão por vezes ter sentido, atravessamos a vida adulta até ao primeiro filho a pensar que tudo será instintivo, natural, fluido e sem percalços. Assim, chegamos à maternidade a acreditar que, munidas de um amor imenso e instantâneo, de um espírito de sacrifício mais do que recompensado pelas alegrias da maternidade e de uma força sobrenatural que não se queixa e que se coloca em segundo plano sem hesitações, apesar da privação de sono, oscilações hormonais, mudanças nas dinâmicas familiares, pressões, julgamentos e, muitas vezes, o isolamento, a nossa experiência será sempre positiva e que nos sentiremos sempre à altura. Daí que, até há pouco tempo, a definição de uma boa mãe estava longe de incluir todos os desafios mencionados, definição esta que tampouco continha a noção de diversidade, ou seja, que não somos todas iguais, nem o são as nossas circunstâncias e as nossas experiências no papel de mães.
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Não é por isso de estranhar que 7 em cada 10 mães, receosas de serem incompreendidas, minimizem ou silenciem o impacto dos desafios da maternidade na sua saúde mental(1), o que, aliado a um prevalecente estigma em relação à doença mental, leva ao adiamento de um pedido de ajuda.
Uma vez que, como é reconhecido pela OMS(2), a saúde mental da mãe tem efeito no desenvolvimento e crescimento saudável dos seus filhos, gostaríamos que a definição de uma boa mãe refletisse expectativas mais realistas e que incluísse a necessidade de esta não negligenciar a sua saúde mental. Uma sugestão para uma definição atualizada de uma boa mãe assentaria, assim, em três ideias:
  • Uma boa mãe é aquela que tem expectativas realistas: nós já somos as mães que os nossos filhos necessitam. Não precisamos de ser perfeitas, uma mãe que ama e está presente é boa o suficiente.
  • Uma boa mãe tira tempo para cuidar de si mesma:  para podermos ser boas mães não nos podemos esquecer que, apesar de sermos seres mais maduros do que as nossas crias, com mais anos de vida, também temos momentos de fragilidade e de necessidade de mimo. Tirar algum tempo para si pode assemelhar-se, para algumas mães, a um ato de coragem, mas é essencial e, por isso, façam-no. Ainda que breves, são momentos preciosos que contribuem grandemente para a nossa saúde mental e para a dos nossos filhos.
  • Uma boa mãe não se silencia quando alguma coisa não está bem e procura ajuda: falar sobre os nossos sentimentos, dúvidas e hesitações é de grande ajuda. Alguém compreensivo, que nos escute sem julgar, é um recurso importante para uma mãe que começa a sentir que algo não está bem. Pedir ajuda requer força e discernimento e constitui um sinal de estarmos focadas em ser mães saudáveis e equilibradas, logo, boas mães. O nosso médico de família ou um técnico de saúde mental pode ser de ajuda na deteção precoce de algum desafio à nossa saúde mental e pode ajudar-nos ou encaminhar-nos de acordo com a sua avaliação.

A beleza da maternidade está na sua diversidade e, assim, aproveitemos este mês para celebrar as mães que JÁ SOMOS. Celebremos as nossas conquistas, todas, grandes e pequenas, celebremos a resiliência que já tantas vezes foi colocada à prova e que saiu reforçada em cada desafio ultrapassado, cuidemo-nos e acreditemos (é difícil, eu sei!) que já somos boas o suficiente.

Assim como a primavera traz muitos dias iluminados e brilhantes entre dias cinzentos e chuvosos, a maternidade também nos trará muitos dias felizes. Nos outros estaremos protegidas pelas certezas de:
  • estarmos a fazer o melhor que sabemos e conseguimos, e que isso é o bastante; e
  • que não precisamos de sofrer em silêncio porque há ajuda à distância de um pedido.


Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós,

ManifestaMente, Raquel Monteiro
Psicóloga, Co-Fundadora e Presidente da Assembleia Geral da ManifestaMente


Informação sobre como ajudar os nosso pais está disponível aqui, e sobre como ajudar os nossos filhos aqui.

Fontes:
(1) World Maternal Mental Health Day
(2) - Organização Mundial da Saúde

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