Chega o mês de Maio e no ar, além dos alergénios primaveris, da instabilidade meteorológica e de dias maiores, começamos a sentir o burburinho em torno da celebração do dia da Mãe, em que se espera que as mães se sintam felizes e apreciadas.
No entanto, para alguns de nós, e pelas mais diversas razões, este dia pode ser desafiador. Certamente porque todos somos filhos e todos temos diferentes experiências na relação com as nossas mães, mas também o pode ser enquanto mães. Há um aspeto do comportamento humano, essencial à sobrevivência e evolução comportamental, biológica e psicológica da nossa espécie, que é muitas vezes negligenciado e, erroneamente, tido como dispensável. Esse traço é a paternidade humana, referido pela antropóloga Anne Machin como “a maravilha do pai humano”, traduzido na relação empática e dedicada que o pai humano tende a ter para com a família, sem paralelo na natureza. É esta devoção que, de acordo com Anne Machin, autora do livro The Life of Dad: The Making of the Modern Father (2018), nos afasta dos outros primatas. Assim, é compreensível que tenhamos para com os nossos pais sentimentos que justificam dedicar-lhes um dia, em que celebramos e honramos alguém tão importante para nós. Assinalamos isso, frequentemente, através de um presente. |
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Abril 2024
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