Para isso basta fazer uma transferência do valor desejado para a conta da 'Associação ManifestaMente, iniciativa cidadã pela saúde mental', na CGD, IBAN: PT50 0035 0710 0001 3645 2300 8 (para obter um recibo enviem-nos um mail para [email protected] com o comprovativo da transferência, nome e número de identificação fiscal).
E que o que faz a ManifestaMente aos donativos? Ainda bem que perguntam, era mesmo isso que vos queríamos contar.
E não faltam coisas no mundo a precisar de quem ponha mãos à obra, desde o ambiente às questões humanitárias. Eu escolhi a saúde mental para investir o meu tempo e energia, porque a saúde mental está na base de tudo. Precisamos de estar bem para termos o espaço mental que nos permita cuidarmos de outras coisas e outras pessoas. Precisamos de saúde mental para podermos ser produtivos no nosso trabalho e nas atividades que criam um mundo melhor. Precisamos de saúde mental para estabelecermos relações saudáveis e criarmos os nossos filhos da melhor forma, para que eles possam também ser produtivos no seu trabalho e nas atividades que criam um mundo melhor. Por isso, para mim, ajudar a criar um mundo melhor passa por melhorar a saúde mental de todos nós.
Numa altura em que comemoramos um marco histórico que simboliza a nossa liberdade enquanto Povo, vivemos uma situação sem precedente e absolutamente impensável desde que o Estado de Direito Democrático que nos orgulhamos de ter, foi estruturado após a revolução de abril de 1974. Foi em verdadeiro exercício da nossa liberdade que estipulámos as regras de que agora nos socorremos para, em nome de outros valores que também como Povo considerámos importantes, nos privarmos do nosso direito à livre circulação, do nosso precioso direito a “ir e a vir” onde quisermos, como quisermos e com quem quisermos, que encontra expresso acolhimento no art. 27º da Constituição da República Portuguesa.
Perante a situação de calamidade pública provocada por uma pandemia que assolou o mundo, vimos o nosso Presidente da República fazer uso de um poder constitucionalmente estabelecido que bem gostaríamos que tivesse ficado, esse sim, confinado às paredes das faculdades onde se estudam as regras do estado de sítio e de emergência previstos no art. 19º da nossa Constituição.
A ‘nossa casa’ pode não ser um porto seguro para todos. Decretado o estado de emergência e aconselhado o isolamento em casa, as pessoas que são alvo de violência em casa estarão, assim, sob maior risco.
A violência doméstica é um crime público e denunciar é uma responsabilidade de todos nós. Não é só no hospital que se salvam vidas, qualquer um de nós pode estar a salvar uma vida ao ligar o 800 202 148. |
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Setembro 2024
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