No dia dos namorados a Ordem dos Psicólogos apresenta "Amar rima com respeitar", um livro sobre a violência no namoro, dirigido a crianças e jovens, mas cuja leitura é recomendada a todos. Em baixo Marta Silva, consultora para este livro, conversa sobre o livro e o tema.
Juntos pela Saúde Mental de Todos Nós, ManifestaMente
Estes passaram a ser os elementos da chamada família tradicional: os cônjuges vivem sob o mesmo teto, unidos pelo casamento, nele se mantêm em todas as situações e ambos são responsáveis pela educação dos filhos. À volta da mesa de Natal convencionou-se, assim, que estivessem reunidos pais, filhos, netos, avós, tios e primos, unidos por laços de família baseados na consanguinidade e no matrimónio.
Contudo, se observarmos o relato bíblico com atenção, existem elementos que tornam a família do primeiro Natal pouco convencional.
As crianças não carregam apenas as mochilas para a escola, com o material pedido para cumprirem as atividades escolares. Carregam fatores protetores, ou de risco, trazidos das suas vivências e experiências globais que terão um impacto significativo no seu aproveitamento. Falamos de fatores como a capacidade para enfrentar os desafios colocados no quotidiano e como o seu bem-estar emocional e que estão grandemente relacionados com a sua saúde mental. Dado que a saúde mental não é apenas a ausência de doença mental, como podemos proteger as nossas crianças das ameaças à sua saúde que por vezes enfrentam na escola, ou fora dela, como o stress, a ansiedade, o bullying?
Os números são preocupantes: uma em cada 5 crianças terá, em algum momento da sua infância ou adolescência, experiência de doença mental. Muitas destas crianças (estima-se que cerca de 70%) não terá adequado acompanhamento terapêutico.
Chega o mês de Maio e no ar, além dos alergénios primaveris, da instabilidade meteorológica e de dias maiores, começamos a sentir o burburinho em torno da celebração do dia da Mãe, em que se espera que as mães se sintam felizes e apreciadas.
No entanto, para alguns de nós, e pelas mais diversas razões, este dia pode ser desafiador. Certamente porque todos somos filhos e todos temos diferentes experiências na relação com as nossas mães, mas também o pode ser enquanto mães. Há um aspeto do comportamento humano, essencial à sobrevivência e evolução comportamental, biológica e psicológica da nossa espécie, que é muitas vezes negligenciado e, erroneamente, tido como dispensável. Esse traço é a paternidade humana, referido pela antropóloga Anne Machin como “a maravilha do pai humano”, traduzido na relação empática e dedicada que o pai humano tende a ter para com a família, sem paralelo na natureza. É esta devoção que, de acordo com Anne Machin, autora do livro The Life of Dad: The Making of the Modern Father (2018), nos afasta dos outros primatas. Assim, é compreensível que tenhamos para com os nossos pais sentimentos que justificam dedicar-lhes um dia, em que celebramos e honramos alguém tão importante para nós. Assinalamos isso, frequentemente, através de um presente. |
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